Mesmo em pequenas quantidades, a ingestão de álcool durante a gravidez pode causar aborto espontâneo, parto prematuro e a Síndrome Alcoólico Fetal (SAF), que afeta o crescimento, o comportamento e pode causar malformação ao filho. A Síndrome Alcoólico Fetal é caracterizada pela diminuição do peso do feto, pelo retardo no desenvolvimento motor e intelectual, hiperatividade na infância, microcefalia (diminuição do crânio), atraso no crescimento e malformações cardíacas e na face. Muitos dos sintomas são aparentes quando a criança está com três ou quatro anos. Não se sabe qual é a quantidade exata que causa os riscos, por isso, o indicado é não ingerir a bebida durante a gestação. Também é sugerido evitar o álcool durante o período de amamentação
O que é HCG? HCG é a sigla utilizada para denominar a hormona (hormônio em português) gonadotrofina coriônica humana. HCG E TESTES DE GRAVIDEZ É produzido pelo corpo da mulher exclusivamente quando existe uma gravidez. Por esta razão,este hormônio é o principal marcador utilizado pelos testes de gravidez para detectar se existe ou não uma gestação. Ou seja, o teste de gravidez detecta se há presença de HCG na urina (ou no sangue) – Quando HCG é detectado significa que a mulher está grávida (resultado positivo); – Quando não é detectado significa que a mulher não está grávida (resultado negativo). Nos primeiros dias de gestação, os níveis deste hormônio disparam… sobem de cerca de 25mUI/ml nos dias após a concepção para 37 000 a 50 000mUI/ml cerca de oito a onze semanas depois. QUAL A FUNÇÃO DO HCG? A presença do HCG na circulação é um sinal lançado pelo embrião para que o organismo venha reconhecer a gravidez. A função é fazer com que o ovário produza estrogênio e progesterona, mantendo assim o corpo lúteo dentro do ovário durante o primeiro trimestre de gravidez, de modo a inibir a menstruação e nova ovulação (ou seja, de modo a que não ocorra a menstruação nem uma nova ovulação). Desta forma, assegu
Problemas sexuais femininos Muitas vezes o estilo de vida da mulher moderna que resulta em acúmulo de tarefas em casa e no trabalho, pode acarretar em problemas como a falta de desejo sexual (diminuição da libido), dor ou dificuldade na penetração e incapacidade de chegar ao orgasmo. A diminuição da libido é uma queixa muito comum nos consultórios de ginecologia atualmente e chega a atingir de 15 a 34% das mulheres, sendo mais comum entre as mulheres mais velhas. Entre as possíveis causas, estão as alterações hormonais, gravidez, amamentação, uso de anticoncepcionais e ainda, drogas, álcool e cigarro. A dor durante a relação sexual pode ser causada pela falta de desejo, o que diminui a lubrificação vaginal, dificultando a penetração. A dor também pode ser causada por alguma doença ginecológica, como corrimento, menopausa, infecções na vagina, endometriose entre outras causas. Importante sempre investigar a causa da dor para que a mulher volte a sentir prazer com o sexo. O orgasmo feminino é uma questão complexa, pois além dos aspectos físicos, existem questões sociais, culturais e religiosas. Importante o ginecologista saber se esse problema ocorre todas as vezes que a mulher tem rel
É uma desordem endócrina que acomete 5 a 10% das mulheres em idade reprodutiva. Esse nome se deve à presença frenquente dos ovários aumentados de volume e múltiplos cistos na periféria. A causa dessa patologia ainda não foi estabelecida e não se sabe se o distúrbio primário está localizado no hipotálamo, hipófise, ovários, adrenais ou no metabolismo glicêmico. Caracteristico dessa síndrome é o aumento da produção de hormônios masculinos. As manifestações clínicas mais comum da SOP são: · Irregularidade menstrual · Hirperandrogenismo (acne, hisurtismo = aumento de pêlos, seborréia, alopécia = queda dos cabelos) · Obesidade · Infertilidade (devido aos casos de ausência de ovulação) Alterações do metabolismo glicêmico podem elevar o risco da paciente desenvolver diabetes melito. Cerca de 30% das pacientes obesas e 10% das pacientes não obesas com SOP em idade reprodutiva apresentam intolerância à glicose. O diagnóstico é feito através das manifestações clínicas, exames laboratoriais (dosagem hormonal) e exame de imagem (ultrassonografia). O tratamento tem como objetivo o controle dos sinais e sintomas clínicos, retorno da fertilidade e a prevenção das consequências futuras (diabetes melito, hipertensão arteri
Graças ao avanço da medicina e à legislação para as novas constituições familiares, casais homoafetivos femininos e masculinos podem realizar o sonho de ter um filho, com a ajuda da técnica de Reprodução Assistida. Para as mulheres, o tratamento poderá ser realizado por meio de uma Inseminação Intrauterina (IIU) ou pela fertilização in vitro (FIV), com a doação de sêmen. Nesse caso, utiliza-se o óvulo de uma das companheiras para fecundar em laboratório com o gameta masculino doado. A implantação do embrião poderá ser feita na paciente que apresentar as melhores condições de saúde e desejar desenvolver a gestação. “Mesmo com a aprovação do Conselho Federal de Medicina (CFM) para a realização do tratamento de Reprodução Humana em casais do mesmo sexo, é preciso estar atento a algumas normas não autorizadas, como a doação de sêmen de um homem da família do casal ou conhecido. A doação deve permanecer obrigatoriamente “anônima”, ressalta Dra. Gabriella Maciel Collier, ginecologista e especialista em Reprodução Assistida. Já para os futuros pais homoafetivos, é necessário utilizar o óvulo de uma doadora anônima com o espermatozoide de um dos companheiros. Neste caso, a gravidez ocorre por meio de um útero
Em uma recente pesquisa publicada pela Universidade Hebraica de Jerusalém e da Universidade de Tel Aviv, no jornal Clinical Science, pesquisadores constataram que adotar um café da manhã saudável mais calórico e diminuir as calorias no jantar contribuem para combater a infertilidade, principalmente, em mulheres que sofrem com a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP). Isso porque as calorias ingeridas no café da manhã reduzem os níveis de glicose e melhoram os índices de sensibilidade à insulina, o que acaba impactando na ovulação, que tem um aumento significativo. Dra. Gabriella Maciel Collier, ginecologista e especialista em Reprodução Assistida, diz que parece claro que o mais saudável seja uma alimentação um pouco mais calórica pela manhã, pois o tempo de jejum foi maior durante a noite em relação ao intervalo entre o café da manhã e o almoço, assim como entre o almoço e o jantar, mas contrapõe: “os dados do trabalho estão relacionados com hábitos alimentares, o que no Brasil, por exemplo, dificilmente, conseguiremos mudar o hábito de um café da manhã pouco calórico e um almoço e jantar mais calóricos”, alerta. Ainda que exista um comportamento na alimentação do brasileiro diferente do que na de pessoas de outros países, a Dra. Gabriella alerta para uma dieta diária menos calórica para mulheres que pretendem engravidar e que apresentam algum problema de fertilidade. Alterna
É uma das técnicas de preservação da fertilidade que permite adiar a capacidade reprodutiva de uma mulher o tempo que se desejar, permitindo assim que mulheres podem atingir a maturidade sem experimentar uma diminuição significativa na capacidade para conceber no futuro. Muitos são os fatores envolvidos na decisão de adiar a maternidade como por exemplo, atingir uma estabilidade profissional, aguardar um relacionamento estável ou a incerteza sobre o desejo de ser mãe. Para a realização da técnica, é necessário que a paciente passe por um processo idêntico ao da fertilização in vitro. Os ovários são estimulados, os óvulos são coletados, encaminhados para o laboratório, desidratados e congelados pela vitrificação. Agende uma consulta pelo telefone (81) 3037-2895.
Esse exame é temido por muitas mulheres pois tem a fama de ser desconfortável, porém tudo depende do material usado e da delicadeza do profissional que irá realizar o exame. A Histerossalpingografia serve para verificar as trompas e o útero, sendo o melhor exame para avaliação tubária. Solicitado com frequência pelos médicos especialistas em Reprodução Humana, uma vez que 35% das causas de infertilidade feminina estão relacionadas à problemas tubários. A histerossalpingografia é feita, após o término da menstruação e antes da ovulação, em um aparelho de raio-X associado ao uso de contraste. O contraste, normalmente composto por iodo, é injetado pelo colo do útero por meio de um cateter, com a paciente em posição ginecológica. Há um balão na ponta deste cateter que é inflado dentro do útero para fixação da sonda, então o contraste é injetado. O raio-X não atravessa o contraste, e assim é possível ver a anatomia do útero e das tubas uterinas durante o exame. Ao longo do exame, o médico pode pedir para a paciente mudar de posição, visando uma melhor distribuição do contraste e com isso, melhorando as informações fornecidas. Durante a introdução do contraste, a paciente pode sentir uma cólica leve que, normalmente, desaparece logo após o término do exame. O procedimento tem duração de 30 minutos. Os riscos durante esse exame são raros, a infecção pélvica é a complicação mais comum
Todos os meses, o organismo da mulher se prepara para engravidar. Nos ovários, existem os folículos (estruturas arredondadas preenchidas por líquido), onde os óvulos se desenvolvem e amadurecem. Para que ocorra esse processo, é necessária a produção de diversos hormônios como: o FSH (Hormônio Folículo Estimulante) e o LH (Hormônio Luteinizante), ambos produzidos pela hipófise, como também o estradiol, produzido pelos ovários. O FSH e o LH são os responsáveis pelo desenvolvimento do óvulo, simultaneamente, o estradiol é produzido pelos ovários, tornando o endométrio, camada que reveste internamente o útero, mais espesso com a finalidade de prepará-lo para a gestação. Embora exista a possibilidade de vários folículos crescerem, apenas um atingirá um tamanho maior, que irá se romper no momento da ovulação, fazendo com que, na maioria das vezes, somente um óvulo seja liberado. O LH é também o hormônio responsável pelo rompimento do folículo. A bolsa que contém o óvulo chama-se folículo, esse folículo após romper e liberar o óvulo passa a se chamar corpo lúteo, que vai produzir os hormônios estradiol e progesterona. A progesterona é importante na sustentação da gestação.
A Microcefalia é uma má formação congênita onde o cérebro não se desenvolve da maneira adequada. Os bebês com essa condição nascem com o perímetro cefálico menor que o normal, que em geral é superior a 33cm. O diagnóstico é feito através da ultrassonografia a partir da 30º semana de gestação ou logo após o nascimento. As causas de microcefalia podem ser por problemas genéticos ou por fatores ambientais, como uso de drogas, desnutrição materna, infecções (toxoplasmose, citomegalovírus entre outros). A doença que passou a assombrar as gestantes do Brasil, tem como principal suspeita o contágio das gestantes pelo Zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue. Base as últimas notícias na mídia, novos casos dessa deformidade no cérebro revelam uma nova doença, pois fogem do padrão conhecido de microcefalia e infecções congênitas. Os principais sintomas da infecção pelo Zika vírus são febre baixa e manchas pelo corpo. Como não existe tratamento, as recomendações para a prevenção da doença são: 1. Evitar contato com pessoas com febre, infecções ou manchas pelo corpo (exantemas) 2. Cobrir adequadamente os recipientes de água, buscando reduzir a presença de mosquitos transmissores da doença 3. Manter portas e janelas fechadas ou com telas, além do uso de ventiladores e ar condicionados. 4. Uso de repelentes, lembrando que os mais comumente encontrados (OFF, Auta