É a dificuldade do casal em engravidar sem nenhuma razão aparente após um ano de tentativa de gravidez sem sucesso. Cerca de 10% dos casais inférteis pertencem a esse grupo. O diagnóstico é feito através da realização de vários exames em busca do fator de infertilidade, porém todos apresentam resultados normais, ou seja, não possuem alterações orgânicas ou fisiológias que possam justificar a falta de sucesso para engravidar. Sabemos que os casais que procuram um especialista em Reprodução Humana, vão atrás de respostas para a infertilidade e consequentemente a melhor opção de tratamento. O diagnóstico de infertilidade sem causa aparente muitas vezes causa grande frustração para os casais, uma vez que muitos podem enteder que a falta de resposta significa também falta de tratamento, o que não é verdade. A conduta médica irá depender da idade da mulher, tempo de infertilidade e grau de ansiedade. O importante é que o casal tenha consciência do grau de complexidade de cada tratamento, das chances de sucesso, dos riscos e custos financeiros. Os tratamentos podem ser divididos em baixa complexidade(Coito programado e inseminação artificial) e alta complexidade (Fertilização in vitro). Agende sua consulta (81) 99811 7293
Reserva ovariana avalia quantidade de folículos (pequenas estruturas onde se encontram os óvulos dentro) que existe no ovário a uma certa idade, ou seja, avalia o envelhecimento ovariano. O número máximo desses folículos na mulher é atingido por volta de 18 a 20 semanas da vida intra-uterina (4 a 5 meses de gravidez), cerca de 2.000.000 de folículos. Deste ponto em diante, esse número somente diminui até a mulher chegar na menopausa, ausência de folículos no ovário. A taxa de diminuição desses folículos é principalmente determinada por fatores genéticos de cada mulher, porém certas situações podem acelerar essa diminuição, como cirurgias ovarianas, quimioterapia, radioterapia e ainda, tabagismo, hábitos alimentares inadequados e uso de drogas ilícitas. As técnicas, mais usadas, que permitem avaliar a reserva ovariana são: 1. Idade da mulher 2. Dosagem de FSH (hormônio folículo estimulante) no início do ciclo: quanto maior, menor a reserva ovariana 3. Dosagem do hormônio anti-mulleriano: quanto menor, menor a reserva ovariana 4. Contagem dos folículos antrais através da ultrassonografia: quanto maior o número de folículos, melhor a reserva. Um dos maiores problemas da fertilidade feminina é que a média de idade das mulheres que engravidam vem aumentando a cada ano. Hoje, a média de idade para o primeiro filho supera os 30 anos e essa tendência tende a aumentar. Atualmente
* Definições Pólipos endometriais são pequenas massas pediculadas originadas do endométrio (parede interior do útero) e projetada para a cavidade uterina. Esses pólipos são mais comum em mulheres de 30 a 50 anos e normalmente são benignos, a possibilidade de transformação maligna é dificil de ser mensurada, mas estudos mostram que essa chance é de 0,5 a 3,7%. O número e o volume são extremamente variáveis, desde mínimos e quase imperceptíveis até os que ocupam toda a cavidade uterina. Podem ser únicos ou múltiplos. Quanto a localização, eles normalmente se limitam a cavidade uterina, ocasionalmente, podem atravessar o colo uterino (2% dos casos) sendo visto no exame ginecológico. * Causas As causas do pólipo uterino ainda não foram esclarecidas. Contudo, as mulheres que possuem mais risco de desenvolver são as obesas, hipertensas ou que tenham casos semelhantes na família. A terapia de reposição hormonal também aumenta o risco de desenvolvimento dos pólipos uterinos. * Sintomas Assintomáticos (sem sintomas) Sangramento irregular durante a menstruação (muitas vezes, menstruacão excessiva) Sangramento entre os períodos menstruais Sangramento pós-menopausa Infertilidade (dependendo da localização) * Diagnóstico do pólipo uterino Os pólipos uterinos são diagnosticados, mais comumente, através de uma ultrassonografia pélvica, embora alguns não sejam facilmente detectados, sendo conf
Um casal saudável, sem nenhum problema aparente de fertilidade, tem em média 17% de chance de engravidar por ciclo. Quando a mulher tem até 35 anos de idade, as chances de gravidez com 3 meses de tentativa são, em média, de 57%, após 6 meses de tentativa essas chances aumentam para 72% e depois de 1 ano de tentativas as chances de sucesso giram em torno de 85%. Por isso os médicos, quando o casal é saudável, os médicos indicam exames mais detalhados após um ano de tentativas. Quando a mulher tem mais de 35 anos, o período de tentativas é menor, de 6 meses, já que a saúde fértil da mulher tende a diminuir. As chances em cada faixa etária da mulher, mensalmente, são: Faixa até 20 anos: 25% Faixa entre 21 e 30 anos: 20% Faixa entre 31 e 35 anos: 15% Faixa entre 36 e 39 anos: 10% Faixa entre 40 e 44 anos: 5% 45 anos ou mais: abaixo de 3% Após esse período é importante que o casal procure orientação médica, de preferência especializada, principalmente se a idade da mulher estivar acima de 35 anos. Com os tratamentos de fertilidade, co
A saúde da mulher está sujeita a inúmeras complicações, porém muitas delas podem ser prevenidas e evitadas através dos exames médicos periódicos. Na adolescência, após a menstruação, a menina deve começar a frequentar o ginecologista. E daí em diante, anualmente ou semestralmente, se necessário. A consulta na adolescência orienta sobre a primeira menstruação, cólicas, corrimentos, dúvidas sobre sexo, entre outras. Dentre os exames de rotina ginecológica estão: 1. Papanicolau ou o Preventivo que deve ser realizado após a primeira relação sexual. A finalidade principal desse exame é a prevenção do câncer de colo uterino. Esse exame é feito anualmente ou com maior frequência, de acordo com a orientação médica. 2. Auto exame das mamas que deve ser feito pela própria mulher, pelo menos, uma vez por mês e após o período menstrual com o objetivo de detectar algum nódulo (caroço) ou alguma sensação diferente ao tato. 3. Ultrassonografia pélvica ou endovaginal para observar orgãos internos, como útero e ovários. Na mulher menopausada, pode detectar precocemente o câncer de ovário e endométrio (parte interna do útero). 4. Mamografia bilateral, a qual é considerada o melhor exame para detectar o câncer de mama. A mamografia, geralmente, está indicada a partir dos 40 anos de idade. Em mulheres com histórico de câncer de mama na família, esse exame deve ser feito precocemente. 5. Exames de
Dismenorréia (também conhecida como Cólica Menstrual)* Definição Dor pélvica é uma das queixas mais frequentes no consultório ginecológico. Comprometedora do bem-estar feminino e suas funções gerais, é um dos importante objetivos terapêuticos dos ginecologistas. É causada pela liberação de prostaglandinas que faz com que o útero se contraia para a liberação do endométrio (parte interna do útero) através do sangramento, durante a menstruação. A necessidade de tratamento gira em torno de 32% e em 8% dos casos ocasino perdas no trabalho ou escola. Em geral, 50% das mulheres sentem cólica menstrual durante alguma fase da vida. A dismonorréia pode ser classificada como primária ou secundária. Na primária, o início da dor geralmente ocorre a partir do segundo ano após a menarca (primeira menstruação), coincidindo com os ciclos ovulatórios. Acomente, principalmente, jovens Os casos de dismenorréia secundária estão associados a problemas orgânicos desencadeantes, Podem iniciar em qualquer idade e podem também estar acompanhada por cilos anovulatórios. * Etiologia A causa da dismenorréia primária ainda é desconhecida. Sabe-se que com a queda da progesterona ao final dos cilos ovulatórios existe uma maior produção de prostaglandinas, as quais estão diretamente relacionadas com a causa da cólica. Já a dismenorréia secundária pode ter como fator desencadeante a endometriose (mais comum), h
Os tratamentos de Reprodução Humana, aumentaram número de gestações múltiplas em cerca de 3% do total de gestações, sendo que dessas, 98% corresponde a gestações gemelares. Lembrando sempre que esses tipos de tratamento aumentam a chance de gestações múltiplas, porém nenhum deles garante uma gestação de gêmeos. Gestações múltiplas representam 1 a 2% de todas as gestações naturais. Pacientes com histórico familiar de gêmeos ou trigêmeos possuem uma chance aumentada de gestação múltipla. Em 66% das gestações gemelares, os gêmeos são bi vitelinos, portanto não são idênticos. Eles são formados pela fecundação de dois óvulos por dois espermatozoides. Já em apenas 33% dos casos os bebês são univitelinos ou idênticos. Eles se formam quando um único óvulo fecundado por um espermatozoide acaba se dividindo. No caso de gêmeos não idênticos, a elevação de certos hormônios estimula a liberação dos óvulos. Gestações gemelares são mais frequentes em mulheres mais velhas, a partir dos 35 anos. Um levantamento interessante constatou que a frequência de gestações gemelares de gêmeos não idênticos é pequena entre os orientais e um pouco menor entre os brancos do que entre os negros. Diante de uma gestação múltipla, o acompanhamento médico deve ser ainda mais constante. É importante fazer o pré-natal detalhado e contar com o acompanhamento de um nutricionista. E os pais devem ter consciência de q