Esse exame é temido por muitas mulheres pois tem a fama de ser desconfortável, porém tudo depende do material usado e da delicadeza do profissional que irá realizar o exame.
A Histerossalpingografia serve para verificar as trompas e o útero, sendo o melhor exame para avaliação tubária. Solicitado com frequência pelos médicos especialistas em Reprodução Humana, uma vez que 35% das causas de infertilidade feminina estão relacionadas à problemas tubários.
A histerossalpingografia é feita, após o término da menstruação e antes da ovulação, em um aparelho de raio-X associado ao uso de contraste. O contraste, normalmente composto por iodo, é injetado pelo colo do útero por meio de um cateter, com a paciente em posição ginecológica. Há um balão na ponta deste cateter que é inflado dentro do útero para fixação da sonda, então o contraste é injetado. O raio-X não atravessa o contraste, e assim é possível ver a anatomia do útero e das tubas uterinas durante o exame. Ao longo do exame, o médico pode pedir para a paciente mudar de posição, visando uma melhor distribuição do contraste e com isso, melhorando as informações fornecidas.
Durante a introdução do contraste, a paciente pode sentir uma cólica leve que, normalmente, desaparece logo após o término do exame. O procedimento tem duração de 30 minutos.
Os riscos durante esse exame são raros, a infecção pélvica é a complicação mais comum caso a assepsia não seja adequada.
Histerossalpingografia normal (o útero forme um desenho quase triangular, com três pontas bem pelo contraste definidas e que as bordas não estejam embaçadas ou indefinidas. Já as trompas devem ser bem finas, formando leves ondulações que não fiquem totalmente próximas ao útero e com um contraste menos definido, parecendo que está se espalhando).
Histerossalpingografia com tubas obstruídas, onde não há extravazamento do contraste para a cavidade pélvica, além das tubas se mostrarem bastante dilatadas.